quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

A árdua batalha da educação

Evasão escolar é resultado da falta de estrutura familiar, das dificuldades financeiras e do modelo de educação vigente

Suellem Mendes

A evasão escolar é um dos mais sérios problemas da educação brasileira e essa realidade não se restringe apenas à educação básica. Os ensinos fundamental e médio também sofrem com esse dilema e a cada dia fica mais difícil manter os alunos nas salas de aula. Segundo o diretor do Colégio Universitário (Colu), Pedro Soares de Oliveira, uma das grandes razões que contribuem para a desistência dos alunos é o fácil acesso às tecnologias que não estão inseridas no dia-a-dia das escolas. “É um fator que os distancia do mundo real e do mundo escolar. Na maioria das escolas temos em torno de 93% a 94% dos alunos com acesso à internet, em casa ou nas lan houses”, afirma.

Segundo Pedro, outro fator que contribui para a evasão é a forma como os professores conduzem o processo de aprendizagem. “Nós estamos num modelo de sala de aula do século passado, do tempo dos nossos pais, dos nossos avós. O mundo se transformou, tem outras tecnologias, mas a escola é a mesma, não se adaptou à modernidade, à velocidade das mudanças”, pondera Pedro, que trabalha na educação há quinze anos.

Diante desse contexto, a saída que muitas escolas encontram é tentar trazer para a experiência escolar atividades e materiais que despertem a curiosidade e estimulem a vontade de aprender dos alunos. Alguns professores utilizam jornais, revistas, músicas e até a culinária como forma de prender a atenção dos alunos e melhorar a qualidade das aulas.

Mas para a psicopedagoga Silvia Helena Santos Maia, regente do 5º ano na Escola Municipal Ayrton Senna, esse esforço é, muitas vezes, solitário. “Os profissionais da educação que realmente amam o que fazem sempre dão um jeitinho de ajudar seu aluno. Mas existe hoje a necessidade de aperfeiçoamento desse professor, para que ele consiga ministrar com êxito sua rotina de ensinar”, enfatiza.

Entretanto, esses são apenas alguns dos motivos que conduzem ao caminho do abandono escolar. Outras causas são ainda mais graves. Repetência, violência doméstica, condições financeiras, gravidez, doenças e a troca do estudo pelo trabalho para sustento da família fazem com que alguns alunos desistam da vida escolar, às vezes de forma definitiva. Para o diretor do Colu, a questão financeira é a mais influente das causas. “A prioridade é emprego, às vezes até promessa de outros tipos de empregos como jogar bola, ser modelo, ir para os Estados Unidos”, revela.

Há quem discorde. Para Silvia Helena, o mais importante é a estrutura dentro de casa. “Acredito piamente que falta estímulo da família, principalmente a autonomia dos pais em manter essas crianças na escola”. Ainda segundo a psicopedagoga, manter as crianças na escola é obrigação dos pais. “Em nenhum momento isso irá prejudicá-los. Muito pelo contrário, irá evitar inúmeros problemas”, valoriza.


Combate
Para evitar a evasão escolar, algumas medidas são tomadas pelas instituições de ensino. “As escolas fazem uma estatística todo bimestre, para acompanhar o índice. E até para adequar carga horária, merenda. Tudo é planejado em cima da quantidade de alunos freqüentes”, informa o diretor do Colu. O controle também é feito diariamente com a pauta dos professores, produções, provas e trabalhos. Nesse ponto os professores contribuem, ficando de olho e identificando mais rápidos aqueles alunos que estão com dificuldades.

A fim de combater essa situação, os governos criam projetos de incentivo à educação. Mas algumas dessas iniciativas, como o Bolsa Família do Governo Federal, nem sempre são vistos com bons olhos. “Esses programas ajudam uns e faz com que outros fiquem cada vez mais malandros e, normalmente, nenhum está preocupado com a qualidade de ensino. Conheço casos em que os pais relatam que os filhos só estão na escola, para não perderem esse benefício, aprender alguma coisa é lucro”, desabafa Silvia Helena.

Também há um cuidado com os estudantes que apresentam problemas como dislexia e déficit de atenção. “Hoje existem várias escolas ou redes que disponibilizam profissionais para trabalhar com essa criança e, quando não disponibiliza, o pai pode procurar esse profissional especializado para ajudá-lo. O que o afasta da escola é o descaso com seu problema”, alerta a psicopedagoga da Escola Municipal Ayrton Senna. Nesses casos, é necessário o acompanhamento de psicopedagogos, fonoaudiólogos, psicólogos e da equipe escolar.
Pedro Soares de Oliveira, diretor do Colu.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

A morte é um recomeço...

A maioria das vezes nem nos damos conta do quanto a linha entre a vida e a morte é algo tênue, quase invisível...
E quando nos deparamos com ela (morte), queremos duvidar de sua força, de sua existência triste e avassaladora. Infelizmente ela sempre é mais forte que nossos protestos e nos restam apenas as lembranças dos momentos que nos farão companhia até a eternidade...
Porém, é também nestes momentos que percebemos o quanto somos resistentes, pois de uma forma ou de outra, encontramos força para continuar vivendo apesar de tudo.
É difícil explicar certas coisas, ainda mais porque algumas delas não tem mesmo explicação...
O que nos resta é a esperança de que aqueles que amamos e que se foram, estejam em lugares melhores do que estes que nos encontramos... e de acreditar que a morte não é um fim, e sim um recomeço...
Então, apesar de toda a dor, não desistam! Tenham fé! Sigam em frente e levem no coração tudo de bom que vocês viveram com aqueles que se foram... apeguem-se a Deus pois Ele é o melhor consolo que podemos ter!!!

Gui, Erik, Mari... estou com vocês!!! Na alegria e na tristeza... contem sempre comigo...

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Reportagem premiada!!!

Olá galera, td bem???
Passando p avisar q a matéria sobre a capoeira postada logo abaixo foi premiada com o 2º lugar na categoria Webjornalismo do 3º Prêmio Católica de Jornalismo da Universidade Católica de Goiás.

\õ/

Bjinhuss a todos!!!

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Capoeira divulga a cultura brasileira no exterior

Atividade é reconhecida pelo Iphan como Patrimônio Cultural Brasileiro



Suellem Mendes

O caminho traçado pela Capoeira começa no século XVI, época em que o Brasil era colônia de Portugal e onde a mão-de-obra escrava africana predominava, principalmente nos engenhos. Mas os primeiros registros de sua prática datam do século XVIII nas cidades de Salvador, Rio de Janeiro e Recife.

Quase 300 anos depois, ela é reconhecida como Patrimônio Cultural Brasileiro, através de proposta realizada em reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em Salvador.

Para José de Moraes, professor universitário, formado em Pedagogia e conhecido na Capoeira como Mestrando Pai de Santo, essa medida veio com anos de atraso. “É uma questão de dignidade humana reconhecer os velhos mestres como fruto e como água que o regou para chegar a essa conquista”, desabafa.

Pai de Santo é praticante da Capoeira de Angola, estilo onde o ritmo musical é mais lento, os golpes são realizados mais próximos do solo e com muita mandinga, malícia na linguagem dos capoeiristas. Ele trabalha com educação e diz que a capoeira é algo inexplicável. “Ela está tão dentro de mim que eu não consigo criar uma problemática para fazer um trabalho acadêmico sobre ela”.

Para Francisco Gerson do Nascimento, jornalista e mestre de capoeira, já estava mais do que na hora desse reconhecimento acontecer. “É como um alento, um sossego pra nós, porque já estávamos preocupados que outro país viesse e tomasse a nossa capoeira como já tomaram a rapadura e vários outros produtos característicos nossos”, afirma. Segundo Mestre Gerson, isso acontece porque os brasileiros, muitas vezes, não valorizam a sua própria cultura.

Mas além de ser parte importante da cultura do país, a capoeira torna-se sua embaixatriz através da divulgação do universo brasileiro e da Língua Portuguesa. Em qualquer lugar do mundo, a música, parte essencial da capoeira, é cantada em seu idioma de origem, o português.


A Capoeira no Mundo
A Capoeira tem se tornado cada vez mais popular e conquistado espaço em vários países do mundo. Estados Unidos, México, Alemanha e Angola são apenas alguns dos amantes dessa luta, que se torna um exercício físico e mental por causa de suas características.

Recentemente, um evento foi realizado em Caucaia, Ceará, entre os dias 22 e 24 de agosto, pelo grupo Terreiro Capoeira e reuniu capoeiristas de quatro países: Brasil, Angola, Alemanha e Portugal. Ricardo Rodriguez Vasquez, o Urso Branco e Celso de Jesus Pontes, o Xango, respectivamente do México e de Angola, vieram ao Brasil só para participar do IV Simpósio Internacional de Capoeira.

Segundo Celso, já existem vários grupos na Angola, mas que o número de praticantes ainda é um pouco reduzido. Já Ricardo afirma que a capoeira está crescendo muito no México e que há grupos em muitas cidades de seu país.

Ivam Vaz da Silva, o Arrupiado, como é conhecido nas rodas, dá aulas e reside na Alemanha há quatro anos e afirma que a capoeira tem conquistado seu espaço por lá. “A capoeira na Alemanha é nova, mas já há vários mestres de renome em atividade”, diz.

Conheça um pouco mais sobre a capoeira!

Conheça a Capoeira


Mais de dois milhões de negros foram trazidos da África, pelos colonizadores portugueses, para se tornarem escravos nas lavouras da cana-de-açúcar no época do Brasil Colônia. Tribos inteiras foram obrigadas a cruzar o oceano nos navios negreiros.

Os negros trouxeram consigo suas tradições culturais e sua religião e com o passar do tempo começam a perceber a necessidade de desenvolver formas de proteção contra a violência e a repressão dos colonizadores, pois eram alvos de violências e castigos.

Uma das formas dessa resistência foram os quilombos, comunidades organizadas pelos negros fugitivos, em locais de difícil acesso. Como os senhores de engenho proibiam os escravos de praticar qualquer tipo de luta, os escravos utilizaram o ritmo e os movimentos de suas danças africanas para camuflar a capoeira, que se tornou uma arte marcial disfarçada de dança.
Até o ano de 1930, a capoeira ficou proibida no Brasil, pois tinha a fama de ser violenta e subversiva. A polícia recebia orientações para prender os praticantes. A história começa a mudar quando Manuel dos Reis Machado, o Mestre Bimba, apresentou a luta para o então presidente Getúlio Vargas, que a transformou em esporte nacional.

A capoeira e seus estilos
A capoeira possui três estilos que se diferenciam entre si pelos movimentos e pelo ritmo musical de acompanhamento: a angola, a regional e a contemporânea. O mais antigo deles é a Capoeira Angola, que tem um ritmo mais lento e golpes mais baixos.

Já a Capoeira Regional mistura a mandinga da capoeira angola com movimentos e ritmo mais rápidos. Nela, os golpes são mais ágeis e secos. Já o estilo contemporâneo mistura um pouco dos movimentos do estilo angola e do regional.


Alguns grandes nomes do universo da capoeira


- Mestre Bimba – criador da capoeira regional;
- Mestre Pastinha – foi um dos principais mestres de Capoeira da história, fundou a primeira escola de capoeira legalizada pelo governo baiano, o Centro Esportivo de Capoeira Angola, no Largo do Pelourinho, na Bahia;
- Mestre João Pequeno - aluno do Mestre Pastinha, é o mais velho e importante mestre da Capoeira Angola em atividade;
- Mestre Camisa
- Camafeu de Oxossi

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Clima seco pede cuidado redobrado com organismo

Com a baixa umidade do ar, doenças respiratórias e de pele tendem a aumentar

Fabianne Costa e Suellem Mendes


O tempo seco que predomina no Estado já está preocupando muita gente. Com a baixa umidade relativa do ar, as doenças respiratórias e de pele tendem a aumentar e as atividades físicas precisam ser adaptadas à situação climática para não prejudicar o bom funcionamento do organismo.

Segundo a pediatra Simone Silva Ramos, as principais doenças respiratórias que se agravam nesse período de estiagem são a asma, a bronquite e a rinite alérgica, além de freqüente sangramento do nariz. “As crianças sofrem muito, não tem como evitar”, afirma a médica.

Quando a questão é atividade física, não se pode negligenciar. De acordo com a coordenadora de Ginástica Milena Emídio, da Athletics Sports Academia, a rotina da malhação deve ser alterada. Evitar os exercícios físicos entre 2h e 4h da tarde, é uma questão de bom senso. “As pessoas precisam se hidratar muito e inclusive, evitar atividades externas, principalmente sem a orientação devida”, alerta.

A pele também precisa de cuidado redobrado nesse período. Doenças como dermatite atópica, que causa inflamação da pele ocasionando lesões e coceira, dermatite seborréica, também conhecida como seborréia, caspa ou eczema, que se manifesta em partes do corpo como o couro cabeludo, sobrancelhas, barba, nariz, atrás e dentro das orelhas e nas dobras de pele (axilas, virilhas e debaixo dos seios), onde existe maior produção de óleo pelas glândulas sebáceas ou a presença de fungo, podem surgir e dificultar ainda mais a vida das pessoas.

É o que diz a Dermatologista Clínica e Cirúrgica, Luciene Marques Carneiro, que faz alguns alertas para combater esses vilões da pele. “Evitar banhos com água quente e usar sabonetes e cremes hidratantes são alguns cuidados a serem tomados”. Ainda segundo a dermatologista, nesse período são necessários hidratantes mais potentes.

A previsão é que a baixa umidade relativa do ar dure até o fim de Agosto, de acordo com informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e para contornar os efeitos colaterais do clima seco, médicos e dermatologistas dão as dicas. Para tentar melhorar as condições do ar é necessária a utilização de umidificadores.

Quem não conta com esses aparelhinhos em casa pode improvisar. Bacias com água e toalhas molhadas espalhadas pela casa podem amenizar o desconforto. Evitar o sol nos horários críticos – entre 10h da manhã e 4h da tarde – também é uma recomendação válida.
________________________________________________
Matéria minha e da Fabi q saiu na Agência de Notícias da UCG.

IV Simpósio Internacional de Capoeira



Depois de um fim de semana no Sesc de Iparana no Ceará, registrando o IV Simpósio Internacional de Capoeira, só posso dizer que estou com as baterias recarregadas e que uma energia muito boa tomou conta da minha vida.

Lavei a alma nas àguas da praia do Cumbuco em Fortaleza e deixei ali todos as tristezas e aflições... agora estou vivendo uma nova fase, cheia de expectativa de coisas boas...

Foram dias maravilhosos na companhia de pessoas mais maravilhosas ainda, inteligentes, prestativos, viajados e que sabem receber bem as pessoas. Me senti em casa perto deles. Quero agradecer à minha amiga Michelle que não me esquece nunca, e à Marcia por ter confiado no meu trabalho, espero responder à altura.

Aos que conheci por la, quero dizer q estarão todos no meu coração daqui para frente, pois são todos muito especiais. E de saldo positivo dessa viagem eu trouxe, além de muita coisa boa, uma nova paixão pra minha vida: a Capoeira.

sábado, 17 de maio de 2008

Ah... meu aniversário tah chegando e nem assim eu consigo ficar feliz...
Coração cheio de saudade e cabeça na lua...
Maybe someone help me...
Trying to be myself again!!!

Hoje me deu vontade de mudar um pouco a linha desse blog... Sei lah, faz tempo q naum ando legal p escrever notícias aki...
Então, vou contar um pouco do q fiz hj...
Acordei cedo com o celular despertando p me avisar da aula de documentário, mas como sempre, morri de preguiça de levantar as 6:30 da manhã. Resultado: apaguei (já q fui dormir às 3 da madruga) e só consegui levantar às 9h... cheguei na aula quase na hora de acabar, mas ainda assim peguei a parte mais importante: o tal do documentário q vamos produzir.
Depois vim p ksa de carona com a minha amiga. Enquanto eu instalava uns programas no notebook dela, jogamos conversa fora e eu ainda fiz um cuzcuz (tava gostoso) e comi tudinho... minha amiga naum gosta, hehehehe...

Então me ligaram da facul pq eu tinha q ir p o stand da UCG lah na Pecuária fazer a cobertura... então, como jah tava quase atrasada, me arrumei rapidão e vazei p lah... O Stand do Curso de Jornalismo tava meio caído, então diagramei como pude uma matéria q tava lah no PC, coloquei umas fotos q tirei por lah e pendurei na parede p ilustrar. Depois dei uma arrumada na estante de panfletos e só então fui fazer umas entrevistas...
Tem coisas bastante legais lah, o pessoal de Engenharia Ambiental construiu um aquecedor de água com garrafas pet e embalagens tetra pak, o de Engenharia de Alimentos montaram uma mesa cheia de quitutes com grande qualidade nutricional (alguns feitos por eles mesmos), claro q eu fui lah beliscar né... tinha uns queijos e uma mortadela defumada q tava uma delícia.
Tem tb o stand do Memorial do Cerrado, com aquele tigre empalhado, q mesmo assim é tão lindo... quero um daquele p colocar na minha sala, aushduashduauhd... Tinha tb um stand de reciclagem, o de Publicidade e Propaganda, e o do Centro de Estudos e Pesquisas Biológicas com plantas e serpentes brasileiras...

Fiquei lah a tarde toda e mais um pedaço da noite... depois voltei p ksa... mas fiquei com a sensação de q devia ter ficado por lah...
Pq será??? Minha ksa continua uma bagunça... tomara q amanhã dê tempo de fazer td o q eu preciso... Pra variar, tô sozinha em ksa num sábado à noite...
Afffffff... Até mais p vcs!!!
Suh...